Foto: Filipe Chagas/Metroplan/Divulgação
A Assembleia Legislativa realizou na manhã desta quarta-feira (9) ato de instalação da Comissão Especial para Tratar do Transporte Público Metropolitano no Estado do Rio Grande do Sul. Os deputados Sofia Cavedon e Fernando Marroni representam a bancada petista como titulares e os deputados Pepe Vargas e Luiz Fernando Mainardi são suplentes. A deputada Patrícia Alba (MDB) presidirá os trabalhos.
Com prazo de duração de 120 dias, a Comissão tratará dos grandes desafios públicos dos gestores de todo o Brasil. Serão debatidos aspectos como as condições da frota e os impactos das tarifas no transporte público, que é um direito constitucional. Com a perda de 4 milhões de passageiros nos últimos anos, o transporte coletivo na Região Metropolitana enfrenta dificuldades, o que acabou diminuindo horários e prejudicando principalmente aos trabalhadores e trabalhadoras, que mais utilizam o serviço. Muitas pessoas que moram em uma cidade da região Metropolitana trabalham em outra dependem do transporte coletivo.
Para o deputado Fernando Marroni, a comissão terá um papel muito importante, pois vai trazer luzes sobre o tema e, quem sabe buscar experiências de outros lugares e trazer inovações para os modais existentes e até mesmo propor novos modais. “O transporte metropolitano é um elemento fundamental no desenvolvimento social e econômico na vida de uma metrópole e, por isso é preciso buscar sempre uma equação eficiente entre custo, velocidade e qualidade”, argumenta.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valdeci Oliveira afirmou que o tema que se agravou com a pandemia é altamente importante. Colocou toda a estrutura da casa à disposição para tratar de um tema tão preocupante. “As cidades grandes têm enormes cidades, então imagine as pequenas, pois o transporte entre elas está encerrando. Aqui na Região Metropolitana, a população não tem como pagar o preço de uma passagem como ela deveria ser, então acho que essa é uma iniciativa que merece parabéns e terá todo o nosso apoio”. Para Valdeci, o transporte tem que estar entre as prioridades. “Começa-se quase do zero com uma série de novas ideais, tratando como prioridade e como investimento e não como custo. A comissão pode apontar saídas”.