Escola Estadual Carlos Chagas, de Viamão, não fechará, diz Seduc

Foto Amanda Zulke

Em julho, mês em que completou 59 anos de atividades, a Escola Estadual de Ensino Fundamental Carlos Chagas, de Viamão, recebeu um alerta sobre o possível fechamento da instituição, por meio de um comunicado da 28ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE). Inconformados com a notícia e sem entender quais as razões para o fechamento, um grupo formado pela diretora Fábia Olle, a professora Cássia Fay, Denise Fernandes, mãe de aluno, Jussemar da Silva, do 22º Núcleo do Cpers, e a assessora Estela Vilanova, representando a deputada estadual Sofia Cavedon que intermediou a reunião com dirigentes da Seduc na tarde desta sexta-feira (10).

A diretora da instituição explicou a notícia que recebeu da Coordenadora de Educação ao diretor geral da Secretaria de Educação (Seduc), Guilherme Corte, e ao diretor de articulação com os municípios, Paulo Rezende, e afirmou que é inadmissível que uma escola acabe assim, de uma hora para outra. A professora Cássia endossou, comentando sobre o clima de angústia que pesa para professores e alunos. Fabia ainda entregou dois abaixo-assinados que pedem pela continuidade da escola, um com mais de 192 assinaturas de pais e outro, digital, que chega a 1.500 assinaturas da comunidade. Com 178 alunos, a Carlos Chagas é uma referência para a região, com qualidade de ensino e ótimas instalações e espaços físicos.

Representando a deputada Sofia Cavedon, Estela Vilanova reforçou a importância da escola para a comunidade local, sendo uma instituição de referência por atender um número expressivo de alunos com necessidades educacionais especiais, atendidos com muita dedicação pela equipe. “É importante ressaltar que, embora a linha do governo seja de municipalização do ensino fundamental, a possibilidade de fechamento da Carlos Chagas foi solicitada pelo prefeito de Viamão, sem algum movimento prévio por parte do Estado para a entrega da escola”, declarou Estela.

O diretor geral da Seduc, Guilherme Corte, garantiu à comitiva que não há a ideia de fechamento da escola por parte do governo, mas que o processo de municipalização é um caminho natural. “Vamos verificar a situação e manter contato sobre o processo, mas hoje não há nada formalizado”, informou Corte, que disse que avisará a equipe diretiva da escola e a deputada Sofia caso haja qualquer movimentação nesse sentido.

Texto: Amanda Zulke (Mtb 14474)