Leite “muito azedo”

A saúde é uma das áreas da minha gestão como Prefeito de que mais me orgulho. Recebemos o governo com poucas e precárias unidades de saúde, um PA também precário, o Hospital ameaçado de fechar e a saúde muito mal financiada pesando muito no orçamento municipal.

Enfrentamos este cenário. Criamos a Fundação de Saúde Pública e renovamos todo o quadro de servidores do Hospital, criamos as primeiras 24 equipes de saúde da família, construímos e colocamos em funcionamento 12 unidades de saúde da família, a UPA Canudos e o anexo do Hospital, garantimos os recursos para a UPA Centro e iniciamos um vigoroso processo de reformas na ala antiga do Hospital. Ainda havia muito a fazer mas o panorama mudava para melhor.

No entanto, uma das maiores conquistas veio da luta para que a União e o Estado assumissem os custos do hospital, como é de sua responsabilidade. Foram duras negociações, reforçadas pelo esforço do governo municipal em dotar o município de um sólido sistema de saúde pública. O resultado foi muito positivo. Quando assumimos, o município arcava com 75% dos custos, mas, ao final de negociações ao longo das quais incrementamos serviços, invertemos essa equação, fazendo com que a União e Estado pagassem 80% dos custos do nosso hospital.

O quadro positivo de financiamento da saúde do nosso povo já estava sendo destruída. Mas o pior está por vir agora. A nova política proposta no Programa Assistir do governo Leite, fará com que nosso município perca nada menos de 65% dos recursos repassados pelo Estado, ou seja, 21 milhões de reais anuais. É uma verdadeira tragédia que vai se traduzir em ainda mais sofrimento para o nosso povo.

Com a palavra a Prefeita!

Tarcisio Zimmerman, foi Prefeito de Novo Hamburgo, Deputado Federal e Estadual