Zé Nunes busca compatibilizar iniciativas dos setores produtivos tradicionais com inovação, ciência, tecnologia e equilíbrio ambiental

Raquel Wunsch

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Nesta quarta-feira (14), o presidente da Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo da Assembleia, deputado Zé Nunes (PT), a professora Dra da UFSM Luciane Canha e o Prof. Dr. do IFSul, Wagner Brignol estiveram reunidos com o diretor da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Roger Pozzi.  Os professores apresentaram os projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, no tema da mobilidade elétrica, coordenado pelo Centro de Excelência em Energia e Sistemas de Potência da Universidade Federal de Santa Maria. A iniciativa faz parte das ações estratégicas da Aneel.

Segundo a professora, em março deste ano foi instalado no Campus da UFSM o primeiro carregador rápido para veículos elétricos do RS o que dá um passo inicial para a criação de eletrovias no Estado. “Nosso objetivo é apresentar ao governo e sociedade o potencial de crescimento associado à eletrificação da frota de veículos levíssimos, leves e pesados, gerenciando as possibilidades que a eletromobilidade pode trazer no sentido de uma carga flexível, que pode ser deslocada mediante uma modernização. Temos visto setores tradicionais enfraquecerem, as oportunidades de trabalho reduzirem e a conjuntura cada dia mais desfavorável. Sabemos das dificuldades do governo, mas temos que buscar alternativas”, explicou.

Presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Mini e Microgeração de Energia, Zé Nunes lembrou que nesta quarta, às 17h, coordena audiência pública para tratar de vocações tradicionais relativas ao carvão e à carboquímica, estimulada no RS durante o governo Tarso Genro. “O desafio é um planejamento de longo prazo, que compatibilize apoio aos setores produtivos tradicionais com inovação, ciência, tecnologia e equilíbrio ambiental”.

O parlamentar, que é autor do Projeto de Lei 271/15, que institui a política estadual de incentivo a micro e minigeração distribuída de energia, a partir de fonte solar fotovoltaica, eólica, biomassa e hidráulica no RS, lembrou que a transição energética tem consolidado os esforços de países e da sociedade global em direção à descarbonização da economia global. “Vamos realizar audiência pública para tratar das perspectivas do cooperativismo de geração de energia renovável no RS, de forma que gere renda e oportunidades para os que mais precisam”, declarou.

Texto: Marcela Santos (MTE 11679)

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