Nesta quarta-feira (24), o deputado estadual Zé Nunes (PT), na condição de presidente da Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo da Assembleia Legislativa, integrou comitiva virtual que esteve reunida com o governador do Estado, Eduardo Leite.
Na pauta, o desdobramento da reunião da manhã da Comissão: a necessidade de atenção do governo estadual, e de cobrança ao governo federal de programas mais robustos que possam auxiliar as empresas e os empreendedores. Também foi solicitada uma alternativa de renda aos que estão em situação de extrema necessidade, especialmente após esta última onda da Covid-19.
Na sexta-feira (26), o governador apresentará proposta de apoio ao setor produtivo, e também em relação à renda básica. “Colocamos ao governador a necessidade de que governo acene com iniciativas de apoio ao setor produtivo do Estado, e também apresente alguma alternativa de renda”, disse Zé Nunes.
Para o parlamentar petista, os programas federais de apoio às empresas, na prática, têm encontrado dificuldade de execução. “São fracos, quase inexistentes, e o governador precisa cobrar do governo federal, programas de apoio, cobrar uma postura em relação às empresas, aos microempreendedores individuais, e aos setores produtivos que precisam da mão do governo, afinal é o governo federal quem tem os maiores instrumentos para fazer isso. Não esquecemos, da nossa grande causa que é a vacinação para todos e todas e o mais breve possível”, reforçou.
Segundo ele, o papel dos bancos privados na pandemia tem sido algo inaceitável, descompromissado com o momento que vive o país. “Também temos cobrado dos bancos públicos. Imagino que uma rede financeira pública deva estar a serviço do Estado, prioritariamente. No Banrisul, por exemplo, temos dirigentes de fora do Estado, desconectados com nossa economia e com nossa realidade”, declarou.
Relato
No relato do presidente do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e região (Sindha), Henry Chmelnitsky, na reunião da Comissão da manhã de hoje, foi exposta a situação de crise de hotéis, bares, restaurantes e casas noturnas causada pela paralisação das atividades durante a pandemia. No RS, o setor sustenta 880 mil pessoas e abrange 25 mil negócios.
Texto: Marcela Santos (MTE 11679)