Nesta quarta-feira (17), o presidente da Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo da Assembleia Legislativa, deputado estadual Zé Nunes (PT), apresentou seu plano de trabalho.
Para Zé Nunes, é fundamental se pensar a economia gaúcha a longo prazo, e considerando os impactos da Covid-19 sobre os setores econômicos, as políticas de apoio e fomento, bem como a tributação e seus incentivos fiscais na estrutura produtiva, além da produtividade e a competitividade das empresas.
O presidente da Comissão pretende buscar alternativas para o desenvolvimento regional e equilíbrio territorial, para a agilização da estrutura do Estado que atende os setores produtivos, e formas de estimular o potencial de novos mercados para os produtos gaúchos. “Temos visto setores tradicionais enfraqueceram, as oportunidades de trabalho reduzirem e a conjuntura cada dia mais desfavorável. Sabemos das dificuldades do governo, mas temos que buscar alternativas”, avaliou.
Entre os temas apontados como prioritários para debate na comissão, agroindústria e agropecuária, inovação, infraestrutura e turismo. “Pretendemos acolher todas as demandas que chegarem à comissão, mas tem alguns assuntos que não poderemos nos furtar nem aguardar a demanda. Portanto, já organizamos neste plano nossa lógica de trabalho”, finalizou.
Durante a reunião, foi o Programa Cidadão Rural, pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), através do Departamento de Desenvolvimento Agrário, Pesqueiro, Aquícola, Indígenas e Quilombolas (DDAPA). O programa seria um fomento às atividades produtivas rurais; agrícolas e não agrícolas, com recursos do Fundo de Proteção e Amparo Social do Estado do Rio Grande do Sul (Ampara/RS), e pretende beneficiar 20% das famílias no primeiro ano (2020), 25% no segundo ano e 30% no terceiro ano (2022), perfazendo o apoio a cerca de 14.000 famílias do meio rural gaúcho.
Texto: Marcela Santos (MTE 11679)