Pepe defende políticas públicas para minimizar efeitos da estiagem

Pepe defende políticas públicas para minimizar efeitos da estiagem
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A estiagem que voltou a assolar o Rio Grande do sul preocupa o deputado Pepe Vargas, que já foi ministro do Desenvolvimento Agrário. Para o parlamentar, a seca que acontece em vários municípios já registra perdas na produção agrícola e pecuária, além do abastecimento de água nas comunidades, projetando perdas econômicas para todo o setor primário, afetando a economia dos municípios e do estado.

O deputado defendeu que os governos estadual e federal apresentem respostas. Segundo Pepe, na grande estiagem de 2012, quando ele ainda era titular do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), houve uma ação conjunta entre o governo federal, o estadual e os municípios. Nesta época as ações emergenciais foram levadas a efeito pelos governos, auxiliando num momento importante a agricultura gaúcha. Foram 339 municípios em situação de emergência. “Agora, a omissão dos governos acumula perdas no campo. Falta uma atitude forte, como a que aconteceu no último grande período em que o estado ficou sem chuva e os agricultores perderam plantações e animais, a ajuda veio de uma ação conjunta entre os governos. Passamos por isso no governo Tarso e agimos”.

Na época, 18 milhões do orçamento da União foram aplicados em distribuição de 5 mil cestas básicas, revitalização de poços, combustível para caminhões-pipa, aquisição de filtros, recursos para as comunidades indígenas e quilombolas. Anistia das dívidas da agricultura familiar, 78 mil perícias em propriedades rurais, gerando R$ 1 bilhão de seguro agrícola; distribuição de 2.500 Kits de Ajuda Humanitária para assentamentos, disponibilizado o Cartão Emergência Rural, beneficiando 108 mil famílias, com R$ 400,00 e 500,00 por família, anistia às dívidas beneficiando 45.000 famílias e anistia às dívidas do Programa Mais Alimento, beneficiando 2.445 famílias. “Até acredito que a ministra queira uma solução, mas a visão ortodoxa do ministro da Economia, que só fala em cortes, impede que neste momento, aconteça uma ajuda adequada a nossa agricultura.  Não acredito em alguma atitude positiva por parte do Governo Federal, então, é tempo de uma atitude forte do Governo do estado, a situação é grave”.

Texto: Claiton Stumpf (MTB 9747)