sábado, 08 março

(Foto: Marta Resing)


Os mesmos problemas e continuam sem protocolos de segurança na saúde para o retorno às aulas, decretado para iniciarem nesta segunda, 19, na rede municipal de ensino de Porto Alegre. A manifestação é da presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, deputada Sofia Cavedon (PT), que continua visitando as escolas.

Além dos vários casos de trabalhadores com covid-19 registrados a testagem ainda é feita restritamente aos que conviveram por quatro horas com o profissional positivado, a falta de recursos humanos e de infraestrutura em várias instituições, marcam as manifestações da comunidade escolar.

EMEI Tio Barnabé – Localizada na Azenha, a diretora Marta Castro informou que a escola já teve casos confirmados de Covid-19 e ainda não receberam nenhum tipo de orientações da Secretaria Municipal de Educação tanto para as trabalhadoras da limpeza e cozinha, assim como para as professoras e monitoras. No RH a Tio Barnabé tem carência, mesmo antes da pandemia, de professores e monitores para berçário, maternal 1 e 2, jardim A e B.

Cencor 1 – Escola Boa Esperança – No bairro Santa Tereza (Alto Teresópolis), a escola comunitária conveniada com a prefeitura está retornando com as atividades presenciais seguindo todos os protocolos conforme afirmaram as coordenadoras. Fabiana Cechinel da Silva informou que as funcionárias já estão com o cartão verde, caso necessitem para a realizar a consulta no Posto de Saúde.

EMEI Vila Tronco – Também situada no bairro Santa Tereza, a escola está sendo dirigida pela diretora que aguarda a nomeação, Ivone da Silva, que informou que só tem duas educadoras aptas para trabalhar, além da cozinheira estar hospitalizada sob observação da covid-19. A escola ainda está com a geladeira estragada.

EMEF Martim Aranha – No bairro Santa Tereza também está a escola de ensino fundamental visitada pela deputada Sofia. Com 700 alunos a direção ainda aguarda a finalização dos vários processos encaminhados para a adequação da instituição nas regras mínimas do protocolo de segurança sanitária. Na Martim Aranha também já foi registrado casos de covid-19. No RH a falta e profissionais não se difere muito das demais escolas da rede, e isso desde o início do ano, antes da pandemia.
Texto: Marta Resing – MTb 5405
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