sexta-feira, 29 novembro
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Para eles não tem dia, não tem hora ou condições climáticas ideais. Também não há remuneração. Há apenas a vontade incansável de salvar vidas. Em função disso, pela importância dos bombeiros e bombeiras voluntárias que se dedicam a prestar um serviço essencial onde o Estado não chega, a bancada do PT subscreve e trabalha para aprovar o Projeto de Lei Complementar (PLC) 143/2020, de autoria do deputado Elton Weber (PSB), que regulamenta a atividade de bombeiro voluntário no Rio Grande do Sul. Atualmente a proposição encontra-se na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, aguardando parecer.

O projeto foi elaborado em conjunto com a Associação dos Bombeiros Voluntários do Estado do Rio Grande do Sul (Voluntersul) como contraproposta às portarias do Corpo de Bombeiros Militar que determinam restrições à atividade da categoria. O objetivo da proposição é derrubar essas limitações e permitir que a corporação trabalhe em todo o Estado, independentemente do porte da cidade. Com 1.552 integrantes ativos em 54 associações, em 2019 os bombeiros voluntários ligados à Voluntersul realizaram 27.226 atendimentos no Estado.

Para o presidente da Comissão de Segurança e Serviços Públicos, deputado Jeferson Fernandes, os números comprovam que os bombeiros civis voluntários são essenciais para a proteção da população. Por isso, entende, é urgente a aprovação do projeto. “Ambos devem ser valorizados no trabalho de prevenção, para continuarem atuando em sinistros que podem ceifar vidas.” Da mesma forma, o deputado Valdeci Oliveira afirma que a atuação dos bombeiros voluntários em diferentes municípios do Estado, onde os bombeiros militares não chegam ou são insuficientes, é fundamental para atender a comunidade em situações de emergência. “Inúmeras vidas já foram preservadas em função da atuação abnegada desses profissionais. Por isso, é muito importante apoiar, valorizar e garantir que esse trabalho continue e seja ampliado, já que isso complementa e reforça a ação das forças de segurança pública em locais e regiões que não dispõem da infraestrutura necessária para o atendimento de ocorrência como acidentes, incêndios e salvamentos”, afirma.

Texto: Claiton Stumpf (MTB 9747)

 

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