No último sábado (2), o Senado havia aprovado o congelamento dos salários dos três poderes como contrapartida ao projeto de socorro financeiro da União aos estados e municípios, excetuando trabalhadores(as) da saúde e da segurança.
Agora, na noite desta terça-feira (5), durante votação de uma emenda ao projeto na Câmara dos Deputados, os trabalhadores(as) de todas as esferas da educação pública foram excluídos da limitação.
Mas o problema não acaba aqui. Como a aprovação da emenda modificou o texto já aprovado no Senado, ela terá de voltar para análise e votação dos senadores, o que pode ocorrer já na tarde desta quarta-feira (6), a partir das 16h.
O CPERS espera que o novo texto prevaleça e convoca a categoria para pressionar os senadores gaúchos a defender a educação contra a proposta original construída pelo governo Jair Bolsonaro.
Saiba como votaram os parlamentares gaúchos:
SIM (a favor dos educadores)
Afonso Motta (PDT) – SIM
Bohn Gass (PT)
Carlos Gomes (REPUBLICANOS)
Danrlei (PSD)
Fernanda Melchionna (PSOL)
Heitor Schuch (PSB)
Henrique Fontana (PT)
Liziane Bayer (PSB)
Lucas Redecker (PSDB)
Marcon (PT)
Maria do Rosário (PT)
Marlon Santos (PDT)
Maurício Dziedrick (PTB)
Nereu Crispim (PSL)
Paulo Pimenta (PT)
Pompeo de Mattos (PDT)
NÃO (contra os educadores)
Afonso Hamm (PP)
Alceu Moreira (MDB)
Bibo Nunes (PSL)
Daniel Trzeciak (PSDB)
Giovani Cherini (PL)
Giovani Feltes (MDB)
Marcel van Hattem (NOVO)
Marcelo Brum (PSL)
Marcelo Moraes (PTB)
Márcio Biolchi (MDB)
Osmar Terra (MDB)
Pedro Westphalen (PP)
Sanderson (PSL)
Santini (PTB)
Abstenção
Jerônimo Goergen (PP)
Fonte: CPERS Sindicato