Nesta quinta-feira (6), da tribuna, o deputado estadual Zé Nunes (PT), criticou a Medida Provisória 905/19, do governo federal, que criou o Programa Verde e Amarelo, que precariza o mundo do trabalho, colocando fim à necessidade de registro profissional para 14 profissões. “A medida contraria os trabalhadores, atingindo-os frontalmente”, declarou.
Zé Nunes lembra que os três primeiros Ministérios extintos pelo atual governo, têm ligação direta com o trabalhador e com a trabalhadora: Ministério do Trabalho – que focava justamente nos direitos dos trabalhadores, que com sua mão-de-obra, seu esforço e energia geram as riquezas do pais. O segundo extinto foi o da Previdência Social, que interessava os que precisam de um sistema de previdência, e o do Desenvolvimento Agrário, que tratava das questões da agricultura familiar, parte determinante da economia brasileira, fundamental para os agricultores familiares, que com seu trabalho, colocam alimento na mesa do trabalhador.
Segundo o parlamentar, o Brasil está vivendo o recorde da informalidade. “Não estamos falando de empreendedorismo, estamos falando de vendedor de comida na rua, estamos falando da uberização das profissões, de pessoas que trabalham de forma precarizada. São 49 milhões de pessoas nesta situação, e 12,5 milhões que estão abaixo da linha da miséria. Esta é a realidade do nosso país”, lamentou. Para ele, isso é resultado das medidas do governo Bolsonaro. “O que precisamos é movimentar a renda do trabalhador, gerando novas oportunidades que façam o Brasil funcionar”, finalizou.
Texto: Marcela Santos MTb 11679