Brigada e Bombeiros: Pacote pode levar segurança pública ao colapso, afirmam servidores

Brigada e Bombeiros: Pacote pode levar segurança pública ao colapso, afirmam servidores
Foto Mauro Mello

A reunião ordinária da Bancada do PT na ALERGS foi palco de uma cena inédita nesta terça-feira (03), às 13h. Unificados, representantes de todas as categorias da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros participaram da reunião para pedir o apoio dos deputados petistas no convencimento dos demais parlamentares da Casa sobre as consequências do pacote do governador Eduardo Leite em tramitação no Legislativo. Participaram da reunião, José Clemente, Presidente da Abamf, o Cel. Marcos Beck (ASOFBM), Ederson Franco (ABERGS), Claudete Valau (AESPPOM/RS), a Tenente Dionês Gabana de Souza (AOFERGS) e Aparício Santellano (ASSTBM).

De acordo com os representantes da Brigada Militar, hoje a corporação conta com 16 mil brigadianos no policiamento ostensivo, sendo 9 mil atuando na linha de frente. Destes, 3 mil já atingiram os requisitos necessários para ir para a reserva. Atualmente, já são 1600 pedidos protocolados. Para eles, os efeitos do pacote são uma “tragédia anunciada”.

Ao enfatizar o ineditismo da ação unificada, o Coronel Marcos Beck destacou: não estamos aqui para pedir aumento salarial ou criação de novos direitos. Estamos aqui para pedir a manutenção do que temos garantido em lei”. Conforme a Tenente Dionês Souza, “a Brigada Militar tem se esforçado para manter índices satisfatórios de segurança mesmo com um efetivo mínimo, mas se o pacote for aprovado, a segurança pode entrar em colapso”.

A receber o documento unificado das categorias, o líder da Bancada do PT, Luiz Fernando Mainardi, reafirmou o compromisso do Partido na defesa dos serviços públicos e dos direitos dos trabalhadores. “Estamos convencidos que o pacote do governador, se aprovado, vai precarizar ainda mais os serviços públicos, penalizando a população gaúcha que mais precisa”, afirmou Mainardi.

Texto: Eliane Silveira (MTE 7193)