Esse descompasso entre custeio da manutenção e o recebimento pelo serviço prestado, se vem gerando sérios prejuízos para o responsável pela prestação do atendimento, que é a Sociedade Beneficente Sapiranguense, penaliza ainda mais a população, que depende cada vez mais do serviço público para ter acesso à saúde. “Em períodos de crise econômica e desemprego, em que a maior parte das pessoas não têm planos de saúde, há um aumento considerável de pressão sobre o SUS. E se levarmos em conta que as políticas voltadas à saúde em nível federal e estadual são praticamente – e irresponsavelmente – de completa falta de investimentos, temos uma receita explosiva que coloca o povo à própria sorte”, avalia Valdeci, que é membro efetivo da CSMA.
Para a audiência estão sendo convidados representantes do Hospital de Sapiranga, da prefeitura, dos Conselhos Municipal e Estadual de Saúde, da Câmara de Vereadores, Ministério Público, FAMURS, Tribunal de Contas, Conselhos Regionais de Medicina e de Enfermagem e da Central Estadual de Regulação de Leitos.