Na próxima quinta-feira (5), o deputado estadual Zé Nunes realiza mais um debate sobre o mormo no Rio Grande do Sul, e a perspectiva de tornar o Estado zona livre da doença. Dessa vez será na Câmara de Vereadores de Dom Pedrito, às 18h30min, e contará com a presença, além do parlamentar, do médico veterinário especialista em mormo e fiscal federal do Ministério da Agricultura, Luiz Otávio da Silveira. “O cavalo é símbolo cultural e histórico no Rio Grande do Sul, faz parte da vida do gaúcho. É fundamental a participação de todos e todas que se preocupam com a saúde animal”, disse Zé Nunes.
Em junho de 2015 o Rio Grande do Sul teve a primeira ocorrência da doença. Desde então a Secretaria da Agricultura (SEAPDR), tomou providências para realizar o controle, seguindo as orientações do Ministério da Agricultura (Mapa), que por sua vez segue os protocolos da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE).
“Passados quatro anos, precisamos fazer uma avaliação da situação da doença no Estado. O custo dos exames exigidos se torna elevado, para quem é proprietário de cavalos, pois a coleta de amostras de sangue por veterinário, e todo processo laboratorial de teste inviabiliza a manutenção do cavalo por muitos que utilizam o animal para o trabalho ou para o lazer. Esta situação tem dificultado todos os eventos envolvendo cavalos no Estado. A ideia é estabelecer um amplo debate e encaminhar para que o Rio Grande do Sul possa atingir a condição de Estado livre do Mormo”, explicou o parlamentar.
O mormo é uma doença infectocontagiosa os equídeos (cavalo, pônei, asno, burro, jumento, mula, zebra), causada por uma bactéria e pode ser transmitida a outros animais e também ao ser humano. Trata-se, portanto, de uma zoonose, uma doença transmissível entre animais e seres humanos. Seu controle, exige, entre outras medidas, o isolamento da área, o sacrifício dos animais contaminados e o controle do trânsito de animais.