Desde a terça-feira da semana passada, quando o Ministério da Educação (MEC) anunciou o corte de 30% nos repasses às universidades e institutos federais, a comunidade pelotense tem se mostrado bastante preocupada com as consequências. Na última sexta-feira (03), cerca de mil pessoas, a maioria estudantes, realizaram manifestações contrárias ao corte nas ruas do centro da cidade.
Logo feito o anúncio, o reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pedro Hallal, foi efusivo ao dizer que, caso esse corte seja executado, a partir do mês de setembro a UFPel fecharia suas portas.
Lideranças políticas e movimentos sociais locais estendem total apoio ao reitor Pedro Hallal. Na tarde desta segunda-feira (06), o deputado estadual Fernando Marroni (PT) também se manifestou publicamente solidário as reivindicações da UFPel e das mais de 60 universidades e 40 institutos federais.
“Nosso mandato está junto com a UFPel nesta luta. O reitor Pedro Hallal pode contar com todo nosso capital político para que este corte seja inviabilizado. Não podemos correr o risco da UFPel deixar de existir. A cidade de Pelotas tem que estar unida nesta jornada”.
Ainda esta semana o deputado Marroni e o reitor Pedro Hallal deverão ter novo encontro, desta vez na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre.
Texto: Lúcio Barreto