Deputada Sofia presta homenagem ao povo palestino

Crédito Raquel Wunsch

A deputada Sofia Cavedon (PT) utilizou um tempo de liderança na sessão plenária desta quinta-feira (25) para falar do 10º congresso da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), que terá abertura amanhã, às 20h30min, no Hotel Embaixador, em Porto Alegre. O objetivo foi registrar, em nome da bancada, os 125 anos da imigração palestina no país e a fundamental importância para a formação da nação e para o desenvolvimento do Brasil e manifestar a admiração ao movimento que deu origem à Federação e que completa 40 anos no Brasil.

A Fepal ficou conhecida como importante instituição para o fortalecimento da identidade e pela luta pelo direito do retorno do povo palestino à sua terra. Segundo a deputada, a federação junto com a população brasileira construirá um futuro de amizade, respeito e cooperação entre o Brasil e a Palestina Livre, embora o presidente da republica tenha iniciativas que não reflitam a vontade de paz do povo brasileiro, e com isso possa acentuar as guerras e intensificar os ataques que a Palestina recebe. “Nós manifestamos a nossa solidariedade ao povo palestino. Reconhecemos a legitimidade, a legalidade e os princípios de justiça que movem esse povo. Nosso compromisso com a paz e a auto determinação dos povos nos faz assumir a bandeira do respeito ao estado Palestino”.

Sofia recordou que tanto em 2013 quanto 2014, em decorrência dos bombardeios de Israel ao território palestino, o governador Tarso Genro deu início a uma campanha em conjunto com diferentes entidades gaúchas para arrecadação de alimentos, remédios e de preparação de equipes de saúde para atender as famílias na faixa de Gaza. “Mantivemos ações contínuas, junto aos refugiados palestinos da agência das Nações Unidas”.

A deputada destacou ainda a importância do papel da mulher palestina e a sua luta diária, pela sobrevivência, proteção à família, pela dignidade do povo palestino e o seu direito à vida com liberdade e paz. Se a ocupação sionista é uma dolorosa vivência a todo povo, são as mulheres as que mais sofrem e que são as principais vítimas das guerras, com uma violência de gênero através do estupro e do assassinato. ”Neste ambiente de guerra, elas mantém a família, a resistência e a esperança de um novo tempo mais justo!”

Texto: Claiton Stumpf (MTB 9747)