sexta-feira, 22 novembro
Crédito Guerreiro/ALERGS

Nesta quarta-feira (10), na reunião da Comissão de Saúde e Meio Ambiente (CSMA) da Assembleia Legislativa, o deputado Valdeci Oliveira voltou a cobrar do governo do Estado respostas “claras e concretas” sobre o início do funcionamento do Hospital Regional de Santa Maria, concluído há quase 3 anos a um custo de mais de R$ 70 milhões. “Sei que talvez eu esteja sendo chato, mas a população que fica em macas nos corredores do Hospital Universitário, que presta um excelente serviço à região, mas está superlotado e com sua capacidade de atendimento esgotada, não pode mais esperar”, cobrou o parlamentar. Valdeci ainda questionou sobre qual o planejamento, qual a estratégia a ser adotada pela Secretaria Estadual de Saúde para equacionar o problema. “O governo do Estado precisa urgentemente se debruçar sobre a proposta da Universidade Federal de Santa Maria, via Hospital Universitário, assumir a administração do Regional. Essa proposta foi feita, no início desse mês, pelo reitor da UFSM, Paulo Burmann, e ainda não obteve resposta “, salientou o deputado.

Valdeci lembrou que, de acordo com a proposta apresentada pela Universidade, dos 250 leitos previstos no Hospital Regional, a UFSM teria condições de oferecer de forma imediata cerca de 50 leitos à população. “Sabemos que, por se tratar de uma grande hospital, não é de uma hora para outra que seu funcionamento se dê de forma plena. Mas a UFSM tem condições de apresentar um calendário, abrindo as vagas e o atendimento de forma proporcional”, ponderou Valdeci.

O deputado irá cobrar respostas sobre o tema diretamente da secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, na próxima semana, quando a gestora virá à Comissão de Saúde. “Esperamos ter, na próxima quarta-feira (17), uma sinalização do Estado para essa questão que é urgente. Quem precisa de atendimento tem pressa. Se não há recursos para abrir as portas do Hospital Geral, que o estado repasse a gestão para a Universidade, cuja expertise e compromisso com a população da Região Central são reconhecidas por todos”, finalizou o deputado.

Texto: Marcelo Antunes (MTE 9.415)

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