Medida de Bolsonaro coloca economia solidária como um braço da assistência social

Crédito Vanessa Vargas

Como coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Economia Solidária da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Zé Nunes (PT), recebeu com indignação a notícia de que o presidente rebaixou um setor estratégico para o desenvolvimento como a economia solidária, a apenas um braço da assistência social. “É exatamente o contrário do que temos defendido ao longo dos anos. Isso põe fim a tudo que foi conquistado.

Ao menos 11 conselhos de participação social estão com suas atividades paralisadas e até mesmo extintas desde que a Medida Provisória 870 foi publicada, em janeiro deste ano, pelo presidente Jair Bolsonaro, alterando as atribuições e a estrutura dos ministérios e dos órgãos ligados à Presidência da República.

Zé Nunes lembra que o Brasil já foi exemplo para o mundo neste setor. “Temos empreendedores solidários em todo país. Isso é resultado de políticas nacionais específicas e de muita gente trabalhando de forma entusiasmada e conjunta. Paul Singer já dizia: a economia solidária é a única alternativa ao capitalismo, pois o essencial está na segunda parte da expressão: a solidariedade. O presidente desconhece isso”, lamentou.

Texto: Marcela Santos (MTE 11679)