Durante o espaço da liderança, a deputada Sofia Cavedon ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, na sessão ordinária da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (6), para denunciar erros de gestão na administração municipal de Porto Alegre. Conforme a parlamentar, o prefeito da capital, Nelson Marchezan Júnior, tem perdido recursos públicos na área do saneamento, educação e no turismo, contrariando o discurso adotados pelos gestores do município e do Estado de que estão fazendo uma boa gestão e que para solucionar os problemas financeiros é necessário privatizar empresas públicas.
Sofia comparou o discurso do chefe do Executivo de Porto Alegre com o do governador Eduardo Leite, feito no plenário da Assembleia, durante a leitura da mensagem ao parlamento, na última terça-feira. Para a parlamentar não há diferença nos discursos, pois os dois gestores defendem privatizações, enxugamento da máquina pública e terceirizações e a não nomeação de servidores. “É o mesmo modelo, mesmo discurso e mesma versão e o mesma falta de amor ao serviço público. Porto Alegre sofre como nunca sofreu com a falta de água”. Esses problemas, segundo Sofia se devem às medidas administrativas que retiraram a autonomia do Dmae, não permitindo a realização de licitações, mesmo tendo em caixa mais de R$ 100 milhões e do departamento já ter instalado rede e capacidade para tratamento de mais de 80% dos esgotos, mas não tem nomeação de servidores há mais de dois anos.
Para a parlamentar, o discurso a favor da privatização cai por terra quando os gestores perdem recursos já garantidos pelos governos que os antecederam. De acordo com a deputada, recursos para o Centro de Eventos que o governador Tarso Genro se empenhou para conseguir serão perdidos da mesma forma que Marchezan já teria perdido R$ 150 milhões que já estavam na Caixa para financiamento por não colocar seus quadros técnicos para priorizar estes projetos. Mais de 70 milhões de dólares da educação obtidos pelo gestor anterior também foram perdidos. “São empresas como o Dmae , CEEE e Sulgas que têm lucro e fornece e atende a população, que possibilita a gestão pública das necessidades da população, que precisam seriedade e competência do gestor”, concluiu.
Texto: Claiton Stumpf (MTB 9647)