quinta-feira, 21 novembro
Crédito: Ronaldo Quadrado

O governador eleito, Eduardo Leite (PSDB) fez uma visita à bancada do PT na ALRS, nesta quarta, 7, ao meio-dia. Acompanharam Eduardo Leite, o vice-governador eleito, Delegado Ranolfo, e o deputado Lucas Redecker.

Ao agradecer o espaço, Eduardo Leite destacou seu compromisso com o diálogo e a construção coletiva de saídas para o RS. “O diálogo tem que ser também com quem pensa diferente. Essa conversa inaugura uma relação de diálogo e respeito que quero manter com a Bancada do PT, num processo político que é diferente do processo eleitoral”, afirmou.

Leite defendeu a aprovação da manutenção das alíquotas majoradas de ICMS por dois anos. Sobre a reposição salarial aos servidores dos outros Poderes, reconheceu a legitimidade do pleito mas disse que é inoportuno conceder reajustes a algumas categorias quando outras seguem recebendo salários parcelados.

O líder da Bancada do PT, Luiz Fernando Mainardi, saudou a iniciativa de Eduardo Leite. Demonstrou a preocupação do Partido dos Trabalhadores com os desdobramentos do processo eleitoral no cenário nacional e os riscos à democracia.

“O centro da nossa atuação é de defesa da democracia. É o respeito a opinião divergente, é a abertura ao diálogo, a construção de consensos, a defesa da Constituição, lutar contra as posições conservadoras que avançaram no último período”, reforçou Mainardi. “Seremos uma oposição responsável, cuidadosa e disposta a construir diante da sua disposição ao diálogo”, resumiu.

Sobre as alíquotas do ICMS, Mainardi informou que a Bancada está analisando e deverá apresentar uma posição.  ” Assim como fizemos nos temas da Lei Kandir, da Guerra Fiscal, seguiremos apresentando propostas para enfrentar a crise financeira do RS. O PSDB pode ter uma postura diferente do atual governador, que não se empenhou nestes temas importantes “, finalizou.

Agradecendo mais uma vez a oportunidade de diálogo, Eduardo Leite reafirmou seu compromisso com a democracia. “Não é a luta do bem contra o mal. Esta ideia de querer exterminar o pensamento diferente é que tem que ser descartada”, frisou.

 

Texto: Eliane Silveira (MTE 7193)

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