O espaço parlamentar privilegiado do Grande Expediente disponibilizando a oportunidade do deputado ocupar a tribuna do Parlamento, por 20 minutos, para realizar abordagens temáticas mais aprofundada, permitiu a Adão Villaverde reforçar a postura crítica contra os ataques à democracia e aos direitos e em defesa dos avanços e conquistas dos brasileiros que caracterizou uma das principais ações estratégicas do mandato ao longo de 2017.
Já em 4 de abril, em seu primeiro Grande Expediente do ano, Villaverde conclamou a população brasileira à resistir contra os ataques do ilegítimo e golpista Temer e defendeu a ideia de que está em curso, no país e no Rio Grande do Sul, uma devastadora antirreforma de Estado, que renuncia às suas funções públicas para favorecer o rentismo, a captura do Estado pela financeirização, a submissão ao capital internacional e o entreguismo, devidamente amparados na cumplicidade midiática.
Diante de galerias ocupadas por manifestantes portando faixas e cartazes, Villaverde destacou que “é preciso denunciar, esclarecer, sensibilizar a todos, para a enorme dimensão deste golpe ainda em curso que, na realidade, ao fim e ao cabo, é mais do que uma “reforma’ aqui e outra acolá, evidencia uma brutal antirreforma no Estado brasileiro e na federação, mas sobretudo contra o povo”.
No dia 17 de agosto, o parlamentar utilizou o espaço para destacar os 200 anos de atividades dos maristas no mundo. Mas não se moldou à alocução laudatória comum aos resgates datados. Villaverde enfatizou o trabalho social da congregação que nasceu no interior da França para enfrentar a falta de conhecimento geral e de ensino religioso da população mais carente. O deputado salientou, em certo trecho do discurso, que o ato se tratava de “uma homenagem do Parlamento gaúcho aos protagonistas de um conceito social evangelizador que se desdobra através de um viés fortemente educacional de reconhecida excelência e de inclusão social, promovido por pessoas dedicadas à efetiva prática da solidariedade, ao bem-estar do outro e ao crescimento da coletividade”.
No dia 18 de outubro, em seu terceiro Grande Expediente, Villaverde discorreu sobre o obscurantismo e a desgauchização do RS, a partir dos efeitos nocivos da políticas do governo Sartori. O parlamentar destacou que, às portas do ano final de sua gestão, Sartori não apresentou um só projeto de desenvolvimento para o estado. Ao contrário, passou três anos culpando o antecessor, elegendo os servidores como vilões da crise financeira, atrasando salários, aumentando impostos, extinguindo fundações e propondo privatizações do patrimônio de todos os gaúchos.
Texto: Diogo Baigorra