O deputado estadual Adão Pretto Filho fez um alerta sobre a possibilidade de, mais uma vez, a duplicação da estrada Caminho do Meio ficar apenas no papel. O impasse nos recursos destinados à via, que liga Viamão à capital e a Alvorada, está nas mãos do governo gaúcho, mas parado. Segundo Adão Pretto, o presidente Lula já sinalizou a liberação de R$ 230 milhões para a obra, além de um incremento de R$ 25 milhões, mas o início da duplicação ainda depende da finalização do projeto pelo Governo do Estado.
O deputado viamonense tem se colocado na linha de frente dessa luta, trabalhando para garantir que o projeto saia do papel. Recentemente, Adão Pretto esteve reunido com o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, para discutir a urgência da duplicação. Adão Pretto oficiou o governador Eduardo Leite, solicitando informações sobre o andamento do projeto, os detalhes do impacto financeiro da obra, o cronograma e o prazo de entrega, além de esclarecimentos sobre o papel das prefeituras envolvidas e a origem dos recursos que serão utilizados.
Essa não é a primeira vez que o município enfrenta desafios para garantir a duplicação. Em 2014, o trecho foi contemplado com quase R$140 milhões, no programa Pacto Pela Mobilidade, do então governo Dilma Rousseff. Entretanto, a gestão municipal de Viamão não apresentou o projeto necessário, resultando na perda dos recursos que haviam sido aprovados pelo Ministério das Cidades. Agora, Adão Pretto destaca um possível cenário de novo retrocesso. “Não podemos correr o risco de perder novamente a chance de duplicar o Caminho do Meio. Por força da luta da comunidade e da nossa persistência, conseguimos incluir a obra no PAC, do governo Lula”, afirmou o deputado.
Adão Pretto destaca que a incompetência da administração de Viamão à época na apresentação do projeto fez com que o recurso milionário fosse perdido, em 2016. “A duplicação da Caminho do Meio já é uma demanda histórica da população de Viamão e da região metropolitana de Porto Alegre. Se for concretizada, a duplicação será uma grande alternativa para melhorar o fluxo de veículos e garantir mais segurança para quem utiliza a via, que atualmente enfrenta problemas de congestionamento e falta de infraestrutura adequada”, afirma Pretto.
Texto: Guilherme Zanini
