A principal reivindicação do grupo é a instalação urgente de ar-condicionado no anexo, além do retorno das atividades ao Instituto de Educação Flores da Cunha, após a conclusão das obras. Os pais denunciam que, mesmo após a reforma, o prédio do IE opera com capacidade reduzida. Parte da estrutura segue fechada, incluindo o espaço da educação infantil, desativado desde o governo Sartori. Dez turmas foram encerradas nos últimos anos, enquanto dez salas permanecem sem uso.
Conforme Sofia, o governo do estado quer transformar parte do Instituto de Educação em um museu privado, o Museu do Amanhã. A secretária Raquel Teixeira já confirmou que há um projeto nesse sentido, mas a comunidade escolar não foi ouvida e segue enfrentando problemas estruturais graves.
No anexo Dinah Neri Pereira, a realidade é preocupante, afirma a deputada. “O prédio tem três andares sem acessibilidade, salas abafadas, estrutura precária e apenas um ventilador funcionando por sala. A escola não possui porteiro, conta com apenas uma entrada e saída e não tem Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI). Além disso, não há vistoria dos bombeiros e a estrutura reforçada com grades impossibilita uma evacuação segura em caso de emergência.”
Outro problema apontado é a falta de espaço para atividades físicas. A quadra pequena e sem cobertura prejudica as aulas, e o recreio ocorre de forma simultânea para todos os alunos, causando superlotação. As bibliotecas do IE e do anexo também estão fechadas, e o curso normal perdeu a possibilidade de observação e estágios na própria escola.
Diante das denúncias, Sofia e a defensora pública visitarão o Instituto de Educação dia 13 de março, às 10h. Paula Simões também afirmou que cobrará da Secretaria Estadual de Educação (SEDUC) medidas para garantir a segurança de professores, alunos e funcionários. O abaixo-assinado será encaminhado à Defensoria Pública, Assembleia Legislativa, equipe diretiva do IE e Seduc.