“Ano após ano a situação piora. Assim encontra-se uma grande parte das escolas estaduais que não veem suas necessidades serem priorizadas pelo governo de Eduardo Leite”. A manifestação é da deputada estadual Sofia Cavedon (PT) que realizou nesta quinta-feira (06/2), pelo seu Mandato, uma escuta às escolas para saber como está a situação para o início do ano letivo.
Sofia revela que somente nessa reunião recebeu relatos de 16 dirigentes de escolas estaduais em situação precária. “Conforme já publicamos no relatório do Monitoramento das Obras Escolares, criado no início de 2023, na Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia, a qual eu presidia, que apontou um total de 1697 demandas em 483 escolas da rede pública estadual. Destas, 75 foram iniciadas, 1476 sequer começaram e apenas 146 foram concluídas”, acrescentou a deputada Sofia Cavedon.
As demandas apresentadas no encontro também seguem as estatísticas do Monitoramento e se referem a obras de estrutura geral predial, rede elétrica, telhado, manutenção, construção de muros e ampliação da escola. Também se sobressaíram as demandas relacionadas a alimentação, reforma ou construção de cozinhas e refeitórios, solicitação em relação à prática desportiva nas escolas como a péssima situação em que se encontram as quadras esportivas, a questão do transporte e a falta de Recursos Humanos.
Conforme relato de Fabiane Viana, a Escola Estadual de Ensino Fundamental João Manoel Corrêa, em Porto Xavier, está, desde 2023, destelhada aguardando a reconstrução. O único avanço até agora foi a religação da energia elétrica, mas, no restante, nada mudou. A comunidade escolar continua esperando providências, disse.
Já o professor Fabiano Vargas, da EEEB Prof. Gentil Viegas Cardoso, de Alvorada, que atende 2.300 alunos, precisa de reformas estruturais nos dois prédios mais antigos que estão há 40 anos do mesmo jeito, além de uma limpeza nos espaços para a prática de esportes “O mato tomou conta do campo de futebol”. Ele disse ainda que muitos ventiladores não funcionam mais e a quadra de esportes não é coberta, inviabilizando as atividades com a onda de calor extremo que o Estado vive.
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